segunda-feira, 16 de maio de 2016

Momento do país é crítico e sem uma luz no fim do túnel para a população. 

Crise na Grécia aperta em 2016 (Foto: Matheus Fernandes)

A Grécia, um país localizado na costa do Mar Mediterrâneo está chamando a atenção do mundo nos últimos anos devido à falta de gerenciamento econômico e político. Conhecida por ser o berço da civilização ocidental e consequentemente da filosofia empregada na maioria das nações do planeta, vivia uma atmosfera de arroxo fiscal, saques de quantia limitada e submissão ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Esse arroxo encorajou Thiago Aguiar, militante de uma organização de juventude chamada Juntos e do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), a visitar o país em 2012, para estreitar laços com outros grupos de juventude e do SYRIZA (partido esquerdista da política grega), que está no comando do governo atualmente.

Para Thiago, é difícil prever uma perspectiva boa para a Grécia em curto e médio prazo por causa das seções que os credores europeus e o FMI faziam para manter os bancos gregos abertos e evitar uma “falência” econômica: “Uns meses atrás, houve um plebiscito aonde a população grega é consultada se o governo deveria ceder à pressão do FMI e da União Europeia.

Por outro lado, a intervenção do grupo econômico era vista como necessária com o objetivo de evitar um colapso do país e por consequência evitar um possível alastramento pelo continente europeu.

No meio dessa crise, Virna Mitrogriami, vendedora de uma agência de turismo relatou queda da demanda de pacotes turísticos internacionais, entretanto, sua situação financeira não foi um problema que lhe causou surpresa: “ A crise [da Grécia], ela não influenciou a gente porque nós já estávamos acostumados com a crise no Brasil e por isso sabemos administrar melhor o dinheiro". 

Com o cenário de protestos, incertezas e falta de estabilidade, a Grécia precisará se ajustar o mais rápido possível para não se tornar um país quebrado, como está a confiança da população de origem helênica.

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